O INCENTIVO GERA CRESCIMENTO

29/09/2011 00:44

 

O INCENTIVO GERA CRESCIMENTO

Retirado do livro: A Arte de Influenciar Pessoas

Autor: John Maxwell

Incentivo gera crescimento.
O incentivo tem o mesmo poder da chuva fina nas plantas: garante crescimento sólido.

O segredo da genialidade do empresário e filantropo Andrew Carnegie no que se refere a ajudar no desenvolvimento das pessoas era sua capacidade de incentivar as virtudes e reduzir as repreensões ao mínimo.

A confiança se enfraquece quando há muita censura. A história a seguir, sobre uma cantora, demonstra essa verdade. 
Ela fez sua estreia aos cinco anos, numa cantata da igreja. O diretor do coral disse aos pais da menina que um dia ela seria uma grande cantora. Toda a congregação se apaixonou pela jovem de tranças, sua voz, sua segurança, sua presença de espírito no palco. 
Ela continuou a cantar, e depois da faculdade, foi estudar música em Chicago. Um de seus orientadores era um homem chamado Fritz. Embora tivesse idade para ser pai da jovem, ela se apaixonou por ele e se casaram. Onde a moça cantasse, Fritz estava junto. Depois da apresentação, ele fazia 
as críticas, sempre a impulsionando rumo à perfeição. Ele colocou vários despertadores no apartamento onde moravam para lembrá-la de que era hora de ensaiar. Como tinha ouvido musical bem treinado, Fritz captava a menor imperfeição. 
Aos poucos, ela passou a cantar pior, em vez de melhorar. Diretores musicais deixaram de contratá-la. Pressionada pelas críticas, ela estava perdendo a segurança e a naturalidade. Seu espírito estava cedendo. 
Durante a queda na carreira da cantora o marido morreu. Mesmo depois disso, ela cantava mal, assombrada pela voz de Fritz, sempre apontando erros. Dois anos depois, ela encontrou um vendedor alegre e espirituoso chamado Roger. Ele entendia pouco de música, mas adorou a voz da mulher e a encorajou a cantar de novo. Poucos meses depois, estavam casados. 
Os amigos perceberam que ela parecia ter recuperado a segurança, e que os problemas de sua voz haviam desaparecido. Seu canto voltara a ser puro e gracioso, como em sua infância. Os diretores musicais logo voltaram a procurá-la. 
O primeiro marido dessa mulher, embora tivesse boas intenções, conseguiu fazer mal ao espírito e à voz da esposa pelo excesso de críticas. O segundo homem, ao contrário, ofereceu o encorajamento do qual ela precisava quando acentuou apenas o que ela tinha de bom. 
 Ainda não encontrei uma pessoa, seja qual for o estágio da vida em que se encontre, que não tenha melhor desempe­nho num clima de aprovação do que sob críticas.

FIM